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Fique por dentro: veja como funciona o transporte de vacinas com temperatura de 2º a 8º e seus cuidados

quarta-feira, 19 junho 2024

O transporte de vacinas requer uma série de cuidados específicos para assegurar que elas mantenham sua eficácia até o momento da sua aplicação.

O transporte de vacinas é considerado uma operação complexa, especialmente porque lida com materiais que requerem cuidados e manuseios especiais, pois, caso contrário,  poderiam perder a sua propriedade . Desse modo, esse tipo de processo logístico é extremamente crítico e deve ser realizado com bastante atenção a fim de garantir a eficácia dos imunobiológicos. Devido a isso, a manutenção da faixa de temperatura é fator crucial para prevenir a deterioração dos componentes ativos das vacinas,  que precisam ser armazenadas e transportadas de 2º a 8º Celsius. 

Diante disso, para compreender melhor este assunto, a seguir, explicaremos como funciona o transporte de vacinas com temperatura de  2º a 8º e quais os cuidados necessários . Acompanhe:

Legislação Sanitária no Brasil

Primeiramente, no Brasil, a legislação sanitária é estabelecida pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), o qual define regras específicas para o transporte de produtos farmacêuticos, incluindo vacinas.

Em razão disso, a Resolução RDC nº 304/2019, dispõe sobre as boas práticas de distribuição, armazenagem e transporte de medicamentos. Com isso, exige-se que a temperatura seja mantida entre 2°C e 8°C para as vacinas que carecem de refrigeração e, ainda, define que o transporte seja realizado em veículos dedicados, aquelas que não transportem outros itens que possam comprometer a qualidade das vacinas, ou seja, exclusivos.

E como funciona o transporte de vacinas com temperatura  2º a 8º 

De modo geral, as vacinas são materiais sensíveis que precisam de cuidados durante sua logística e, deve, principalmente, ser protegida para que não sofra nenhum tipo de dano ou variação térmica. Posto isso, as vacinas são medicamentos termolábeis e, por isso, necessitam de temperaturas de  2º a 8º C. 

Sendo assim, esse tipo de material deve ser transportado em uma caixa térmica e mesmo que não seja obrigatório, o ideal é que sejam transportados por veículos refrigerados, a fim de protegê-los, sobretudo em trajetos longos.

Entre os outros cuidados importantes para o transporte de vacinas, as mantas térmicas auxiliam no controle de temperatura e proteção das vacinas, uma vez que oferecem estabilidade para as embalagens. Assim também, promove o isolamento térmico necessário  entre o gelo e a embalagem, proporcionando maior segurança e eficiência para esse tipo de operação.

Além disso, qualquer veículo utilizado precisa de monitoramento instalado na própria caixa térmica, para que seja possível manter o controle de temperatura, mesmo à distância.  Lembrando que estes dispositivos devem ser calibrados e certificados, sendo que alguns possuem alarmes que disparam caso a temperatura saia do intervalo ideal. Logo, isso garante que qualquer desvio da temperatura possa ser rapidamente identificado e bem como solucionado o mais rápido possível.

Vale salientar o cuidado para que as vacinas não congelam, posto que, quando congeladas, esses produtos podem perder eficácia comprometendo a sua proteção imunogênica.

Ademais, a Anvisa estabelece a importância de um registro contínuo de temperatura, isso significa dizer que, a cada ação efetuada com o equipamento, seja abertura de porta ou desligamento, ou outras atividades que possam variar a temperatura, seja registrado e acompanhado.

Boas Práticas 

As Boas Práticas de Armazenagem (BPA), de Distribuição e Armazenagem (BPDA) e de Transporte (BPT), tem como finalidade certificar as condições adequadas do início ao fim da armazenagem e transporte das vacinas.

Boas Práticas de Armazenagem: Refere-se a uma série de práticas que visam preservar a qualidade do medicamento, a partir do controle ideal no armazenamento. Além do mais, fornecem ferramentas com intuito de proteger o sistema contra falsificação, reprovação, importação ilegal, roubo, avaria ou adulteração de medicamentos.

Boas Práticas de Distribuição e Armazenagem: trata-se do conjunto de ações para garantir a qualidade do medicamento, por meio de um monitoramento correto durante sua distribuição e armazenagem. Além do que, conta com recursos para evitar medicamentos falsificados, reprovados, ilegalmente importados, roubados, avariados e/ou adulterados.

Boas Práticas de Transporte: Tem como finalidade proteger a qualidade do medicamento durante o processo de transporte e armazenagem. Geralmente, possuem instrumentos para resguardar o sistema de transporte contra roubo, avaria e/ou adulteração.

Treinamentos específicos

A legislação sanitária também define requisitos no que diz respeito à qualificação e treinamento dos profissionais envolvidos no transporte de vacinas. Por essa razão, os motoristas normalmente possuem treinamento específico para o transporte de produtos farmacêuticos, de acordo com procedimentos e cuidados exigidos para garantir a eficácia e a segurança dos itens. Além de garantir que saibam lidar com as características de cada tipo de vacina e com os procedimentos de transporte e armazenamento definidos pela Anvisa.

Rotas otimizadas

As operações complexas exigem um planejamento de rotas otimizado, com roteirização de todos os pontos de entrega. Por isso, costuma-se estabelecer o melhor trajeto, avaliando questões pertinentes como trânsito atual, tempo de viagem, as melhores vias e as mais rápidas, além do local adequado para descarregamento,  tudo isso para assegurar que os produtos cheguem no prazo determinado.

Condições de recebimento

Uma etapa que certamente carece de cuidados no transporte de vacinas, é a fase final do processo, o recebimento da carga. 

Neste contexto, é essencial dispor de um técnico especializado que acompanhe essa operação, a fim de analisar alguns aspectos como:

  • Entrega no local correto;
  • Condições das vacinas;
  • Integridade da câmara de armazenamento e embalagens.

Assim sendo, ao analisar esses pontos, verifica-se a qualidade em que a carga está sendo entregue. Pois, caso haja falhas e o produto seja danificado, possivelmente o transportador será responsabilizado.

Portanto, o transporte de vacinas em temperaturas controladas entre 2ºC e 8ºC carece de um sistema bem organizado e controlado para garantir que as vacinas mantenham sua eficácia e segurança. Isso inclui uma combinação de refrigeração adequada e monitoramento contínuo, para  evitar qualquer falha nesse processo que possa resultar na perda de eficácia da vacina.

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